☽ MOON INSUN!!!

october 28, 1997.
zodiac sign: scorpio.
height: 1,65cm.
weight: 48kg.
bloodtype: AB.
sexual orientation: bi.

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felinos, livrarias, lâminas, café amargo, cheiro de chuva, R&B, spray de pimenta, pintar, clarinete, ler partituras, chiclete de menta, piscina.

cheiros doces, maçã, trovões, verão, terror, gritos, insetos, contato físico não anunciado, briga, religião, desorganização.

POSITIVE!

+ esforçada.
+ transparente.
+ educada.
+ responsável.
+ comunicativa.
+ sensível.

NEGATIVE!

arredia.
irritadiça.
pessimista.
teimosa.
instável.
dispersa.

DETAILS!

birth place: coreia do sul.
ethnicity: coreana.
mbti: ISTJ-T.
enneagram: 6.
occupation: bilheteria do cinema mirage film.
living: edward teach.

TRIVIA!

Insun é formada em jornalismo, e é apaixonada por leitura e escrita.
possui um transtorno chamado transtorno de personalidade paranóide.
sua cor favorita é vermelho.
costuma escutar música clássica quando está com insônia.
Insun ama onigiri.
têm dois gatinhos, uma fêmea e um macho. bee e boo, respectivamente.
toca clarinete muito bem desde os onze anos de idade.
fuma quando está nervosa ou estressada com algo.
adora cantar apesar de não o fazer com frequência. costuma gravar algumas vezes, apenas por diversão.
não tem nenhuma religião embora finja na frente da avó, que é uma fanática religiosa.
a situação financeira de Insun não é tão boa, o que a faz juntar dinheiro com frequência.
ainda que seja naturalmente mais séria, está sempre fazendo piadas peculiares.

BIOGRAPHY!

TW: abandono, problemas familiares, transtornos psicológicos, fanatismo religioso.

Criada pelos avós extremamente tradicionais e nativos da pequena ilha, Moon Insun poderia afirmar que a infância que teve não fora exatamente tranquila e feliz, embora fosse grata aos mais velhos de alguma forma. A garota foi abandonada na porta do casal pela filha única deles com pouquíssimos dias de vida, antes que a jovem mulher decidisse trilhar o próprio caminho longe daquele lugar antiquado e esquecido por Deus. Longe de todo o caos que representavam. Aquele havia sido o grande motivo pelo qual Moon Soli havia decidido fugir com nada mais do que uma mala com roupas, logo após ter se recuperado do parto difícil. Insun não a culpava, hoje em dia. Mais velha e repleta de sequelas que a convivência conturbada com a família instável deixou, ela sinceramente não culpava a mulher por ter fugido assim que tivera a chance, para nunca mais retornar.

A garota teve que aprender desde cedo a cuidar da pequena família que tinham, ainda que isso incluísse abrir mão da melhor fase; a infância. Sendo tudo o que havia sobrado, Insun não pôde sequer pensar em fazer qualquer outra coisa além de agir como a filha substituta que eles tanto pareciam precisar. Ainda que isso sacrificasse um pouco de tudo que ela mesma tinha, incluindo a saúde mental. Moon Inrong sempre havia sido uma senhora extremamente religiosa. A casa tradicional da família era repleta de imagens de santos católicos e cruzes penduradas por todos os cômodos. Para a criança, aquilo não passava de algo assustador. No entanto, a mulher afirmava que precisavam se proteger de algo. Deles, ela dizia. Insun demorou a entender quem eram aqueles que queriam feri-los, mas ela os temia com a mesma força que fazia com o abandono, caso não obedecesse como deveria. Então a garotinha não negava nenhum dos dolorosos processos de purificação e proteção que Inrong fazia. Todos da casa deveriam enfrentá-los, afinal. Hanwool, o avô, seguia as palavras da esposa com o mesmo fervor cego de um fiel entregue, pouco livrando-a disso.

Aos poucos, tornar-se parte daquela loucura fora apenas o esperado. Ela mesma pediria para tomar os banhos escaldantes e protetores, a fim de se livrar de qualquer que fosse a peste que habitava nas entranhas apodrecidas da cidade. Inrong dizia que o mal ali se alimentava de pecadores nefastos. O fato da amada terra ter se tornado assombrada por espíritos devoradores, era justamente pelo crescimento irrefreável do pecado. Muito lentamente, a loucura delirante da velha mulher atormentada por fantasmas passou a incluir Insun, engolindo-a com fome. Assim que fez idade o suficiente para saber dos detalhes sujos, Insun soube da história assustadora da cidade pela boca melancólica do avô, que parecia completamente afogado na dor da perda da única filha. O fato a chocou, anos depois. Toda a privação e o surgimento do atual transtorno… Aquilo se devia ao fato de ambos terem enlouquecido, arrastando-a para baixo. Ambos eram totalmente incapazes de lidar com a criação de quem quer que fosse e lembrar de toda a turbulência que havia passado na infância, agora consciente do motivo, a fez rebelar-se. Mesmo que fosse eternamente grata, a explosão de sentimentos e a coragem impulsionada pela inconsequência da idade adolescente a fizeram deixar a casa da família, fugindo com amigos do colegial.

Aquele havia sido o maior arrependimento de Insun, que ainda punia a si mesma pela atitude inconsequente. A frágil saúde de Hanwool jamais havia sido recuperada depois da fuga da amada filha, e ter a neta seguindo o caminho da mãe, anos depois… Havia apenas sido demais para o velho homem, que infelizmente partiu após um infarto fulminante violento. Ela sequer havia pensado antes de retornar, profundamente arrependida. Magoada e afundada na consequência trágica da própria decisão impulsiva. Naquela época, alguns anos atrás, Insun prometeu não deixar que pensamentos pecaminosos tomassem o lugar outra vez. Ainda que ela mesma não acreditasse na religião. Ou em qualquer Deus. Sentia que devia isso à avó, com quem estaria para sempre em débito. Em seu íntimo, a garota travava uma luta dolorosa com a paranóia, exatamente como a mãe havia feito. Ela teve de se dividir entre faculdade e trabalhos de meio período, o dinheiro sendo quase insuficiente para cobrir as despesas da casa e dos inúmeros remédios controlados, tanto da avó quanto dela mesma.

Hoje em dia, formada em Jornalismo e definitivamente paralisada no mesmo lugar odioso, saboreando o próprio fracasso, Moon Insun se questionava se havia tomado a decisão certa. Por mais egoísta que soasse, ela talvez não devesse ter continuado ali. A dica da progenitora havia sido bem clara, afinal. "Suma do lugar o quanto antes, como eu fiz." Às vezes, pensava ouvir uma voz desconhecida e feminina alertando-a sobre a vida deprimente que levava. Dividida entre os cuidados da avó violenta e um trabalho que pouco gostava, ela ainda tinha de enfrentar os episódios incessantes do próprio Transtorno de Personalidade Paranóide, causado pela infância problemática e a genética defeituosa que carregava. Moon Insun se perguntava o que a levava a estar ali, seguindo com a vida tortuosa e os delírios que a faziam perder a conexão com a realidade, ainda que por breves momentos. Deveria ser corajosa para acabar com tudo aquilo, ou ao menos, ser forte o suficiente para mudar o próprio quadro. O amor pela escrita havia ficado para trás. O gosto sutil pela música, também. O quanto de si mesmo Moon Insun havia perdido durante o caminho até ali? Todos aqueles conflitos internos pareciam enlouquecer lentamente a agora, mulher. Bastava saber se ela iria fazer algo sobre isso, ou iria apenas se entregar nos braços sufocantes da loucura. Assim como toda sua amaldiçoada família havia feito.

WANTED!

Meilin é sua melhor amiga. a moça é uma das poucas pessoas que sabem sobre o transtorno de Insun, e entende completamente quando as coisas não estão bem.

Muse é um antigo caso mal resolvido. apenas mais uma das pessoas que não suportaram lidar com a paranoia e o medo excessivo de Insun.

Muse é vizinhe de Insun a mais tempo do que podem pensar. as implicâncias seriam infundadas se ambos não a formentassem.

Muse e Insun se conheceram durante a faculdade, desde então nutrem uma amizade curiosa pela internet.

BASIC OOC INFO!
olá! sou a player da sun, +18. pensei em pouquíssimas cnns mas isso é proposital, prefiro deixar acontecer. se alguém tiver interesse nela, pode me chamar que a gente interage direitinho. jogos +18 apenas com players +18.

pesquisei bastante sobre o transtorno citado e vou tratar com o devido respeito, se ofender alguém com qualquer coisa que seja; não hesitem em me puxar a orelha. no mais, é isso! espero que gostem dela e que a gente jogue bastante.